Se o diabo fosse apresentador de programa de tv as dançarinas seriam a diabetes.
Pra quem não quer ler todo o livro
Sempre que come alguma coisa doce, temos que escovar os dentes ( os dentes são o que de mais fortes temos , imagina o que ele não faz com o resto do corpo ....)
Acredito que, como um primeiro passo, deve haver, como acontece com o cigarro e
o álcool, advertência do Ministério da Saúde nos rótulos dos produtos açucarados
alertando quanto aos perigos do consumo excessivo de açúcar e informando o teor de
sacarose refinada. É o mínimo que se pode fazer..
Algum filósofo libertário pode achar que isso é algo condenável, que envolve
controle e repressão por parte do Estado. Acho, porém, uma sacanagem muito maior
permitir-se que um inocente desavisado consuma um veneno pensando que se trata de
alimento.
O açúcar engana muita gente pelo fato da sacarose ser constituída de duas
moléculas uma de glicose e outra de frutose, dá a falsa impressão de que o açúcar é uma
fonte desses nutrientes. O mel, um alimento de verdade, é fonte de glicose e frutose.
Acontece que o mel oferece esses açúcares simples já prontos para uso, previamente
hidrolisados pelas abelhas que possuem enzimas específicas para tanto; além de ser rico em
outros nutrientes. O famigerado do açucareiro terá que ser hidrolisado pelo nosso
organismo.
A maioria dos médicos pensa que a fácil e rápida hidrólise da sacarose é gratuita.
Deixando de lado o fato de ser fator sine qua non de cárie dentária, o açúcar para ser
aproveitado pelo corpo necessita de uma hidrólise onerosa para o organismo. O açúcar é
depletor de nutrientes, rouba vitaminas, sais minerais e até desidrata, e vem acompanhado
de resíduos de produtos químicos de implicações toxicológicas desconhecidas.
A ingestão de açúcar como vimos altera o funcionamento das glândulas
endócrinas, pâncreas, supra-renais, pituitária e até do fígado. Puxado pela hiperinsulinemia
o sistema glandular endócrino, com o tempo, entra em pane, e o pâncreas perde a sintonia
fina que existe entre níveis de glicose e doses de insulina, o glucagon e até a adrenalina
entram nessa dança. E o abuso de oferta de insulina faz com que, com o tempo, ela perca a
Um bom critério para deixar clara a nulidade nutricional do açúcar é examiná-lo a
partir de um ponto-de-vista negativo:
Quando uma pessoa deixa de ingerir um nutriente essencial contrai uma doença, são as chamadas doenças carenciais ou avitaminoses. Assim,
quem deixa de consumir alimentos que contenham vitamina A contrai cegueira noturna.
Povos cujo alimento básico da sua dieta era o arroz integral, rico em vitaminas do
complexo B, ao transitar para o arroz branco polido e pobre dessas vitaminas contraíram
beribéri. A falta de vitamina C gera escorbuto. E assim por diante.
Sabem o que acontece a uma pessoa que deixa de comer açúcar? Não só não vai contrair doença nenhuma como ainda vai ficar livre da possibilidade de cáries dentárias, obesidade, diabetes, doenças cardíacas e outras do largo espectro das doenças crônicas, não transmissíveis.--
Leia todo o livro :
http://www.uefs.br/docentes/jmarcia/2007/O_livro_negro_do_acucar1.pdf