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sábado, 29 de novembro de 2008

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Férias Coletivas e Feliz Natal




Desejamos a todos nossos clientes e amigos um Feliz Natal e um ano novo repleto de Paz, Saúde e muitas realizações.

Comunicamos que estaremos de férias coletivas do dia 24/12/08 até o dia 04/01/09.
Ou seja trabalharemos até dia 23/12/08 e retornaremos dia 05/01/09

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

No tempo que fumar fazia bem à saúde - Até Papai Noel Fumava

Segundo a Organização Pan-americana de Saúde, atualmente, a mortalidade anual atribuída ao tabagismo no Brasil é de 200 mil, o que significa 23 mortes a cada hora

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, na atualidade, há em torno de 1 bilhão e 260 milhões de fumantes, e cerca de 2 bilhões de fumantes passivos, dos quais 700 milhões são crianças. Isto mostra que metade da população terrestre está exposta, direta ou indiretamente, aos efeitos nocivos da nicotina e demais substâncias tóxicas do tabaco.

Houve um tempo que as propagandas de cigarros não eram tão controladas por nenhum governo, como acontece hoje. Nos anos entre 1927 e 1954, as revistas Life e Saturday Evening Post nos Estados Unidos, venderam ao público a falsa idéia que fumar era seguro. Anúncios criativos e coloridos produzidos pelas companhias de cigarros da época, eram regularmente exibidos nestes veículos de mídia, e agora estão em exposição na Biblioteca Pública de New York retratando a “época de ouro” da indústria do tabaco.

“Como seu dentista, eu recomendo Viceroys”
Enquanto as causas de câncer bucal eram lentamente associadas ao fumo, o cigarro Viceroys exibia dentistas defendendo a marca. De acordo com estatísticas da empresa, mais de 38 mil dentistas aprovavam Viceroys.


Naquela época, as propagandas alastravam-se pelo mundo em busca de consumidores variados. Emagrecer com saúde fumando, ou tornando-se um verdadeiro desportista com o tabaco, era um dos apelos.

“Encare os fatos! Quando a tentação da comida for demais, acenda um Lucky”
O cigarro Lucky Strike criou uma série de propagandas com esportistas saudáveis. Corredores, tenistas e nadadores vendiam o estilo de vida da marca, que fazia questão de alertar em letras miúdas que seus cigarros não reduziam a gordura.



“Proteja-se contra a garganta arranhada. Curta o fumar suave”
A indústria tabagista não hesitou em usar Papai Noel como garoto propaganda de cigarro, cigarrilhas e charutos. O bom velhinho apareceu em inúmeras peças publicitárias da marca Pall Mall nos anos 1950, exalando tanta fumaça quanto uma chaminé. Mas, ao contrário dos atletas saudáveis de Lucky Strike, Noel continuou gordinho

As propagandas estampavam dentistas sugerindo o uso de determinado cigarro para “proteger” os dentes, ou pasmem; bebês anunciando que o Marlboro das mamães era o melhor cigarro que o dinheirinho delas poderiam comprar. A exposição ainda recorre a celebridades que emprestaram rosto e pulmões à indústria tabagista. O ator Ronald Reagan, o esportista Joe DiMaggio.

“Puxa, mamãe, você realmente gosta dos seus Marlboros”
O uso de crianças na propaganda atingia principalmente o público feminino, e fazia parte dos esforços da indústria tabagista para ampliar a base de consumidores. Segundo a peça publicitária, o milagre dos cigarros Marlboro era não “empapuçar” seus usuários.

“20.679 médicos dizem que Lucky Strike irrita menos a garganta”
O cigarro Lucky Strike se dizia capaz de proteger a garganta, e também buscou o apoio de pesquisas médicas. De acordo com a publicidade da marca, datada de 1930, mais de 20 mil médicos aprovavam Lucky Strike como sendo “o menos irritante” do mercado.

As propagandas também poderiam ilustrar uma recente e polêmica descoberta de pesquisadores da Universidade da Califórnia e da Universidade Stanford. Em setembro, eles revelaram documentos secretos que mostram o verdadeiro tamanho dos interesses da indústria tabagista. Artistas como John Wayne, Henry Fonda e Bette Davis receberam milhares de dólares para promover marcas de cigarro durante a era dourada do cinema americano, nas décadas de 30 e 40.

Só a empresa American Tobacco pagou o equivalente atual a US$ 3,2 milhões para ver a marca Lucky Strike nas telas de Hollywood. Entre os artistas mais bem pagos estavam Clark Gable, Gary Cooper e Joan Crawford. Cada um recebeu US$ 10 mil, o equivalente a US$ 100 mil atuais. A indústria tabagista não imaginava que acender um cigarro e sorrir como Clark Gable custaria um preço ainda maior à saúde das gerações que compraram a propaganda de Hollywood. Se o médico que defendeu as maravilhas de Camel não fosse apenas um figurante de publicidade, nenhuma tosse disfarçaria o constrangimento.

Mais médicos fumam Camel do que qualquer outro cigarro”
A marca Camel distribuiu maços de cigarro na entrada de convenções médicas no ano de 1946. Ao final do evento, um grupo de pesquisadores perguntava qual marca de cigarro os médicos levavam no bolso. A resposta não podia ser outra: eram os mesmos maços recebidos antes. A “estatística” virou anúncio.


“Mais cientistas e educadores fumam Kent com o novo filtro Micronite do que qualquer outro cigarro”
O filtro do cigarro surgiu como um diferencial que impulsionou as vendas de marcas como Kent e Viceroys. No entanto, o filtro propagandeado pela Kent como solução protetora continha amianto, uma fibra mineral altamente cancerígena quando aspirada. Apenas 2% dos cigarros continham filtro na década de 50. Com o sucesso da suposta proteção, os cigarros com filtro passaram a ter 50% do mercado.

Felizmente no Brasil, a propaganda de cigarros está proibida, mas; podemos ver como os anos de trabalho da indústria tabagista no imaginário popular, produziu centenas de milhares de fumantes. No passado, as propagandas fizeram muito sucesso aqui também, criando a mesma aura de prazer e glamour associado ao seu consumo.


Isso me leva a pensar nasconsequências de toda essa mentira. Uma falsidade mantida por anos e anos, que viciou milhões de pessoas, e até hoje ainda estimula milhares de jovens a ingressarem no vício. Para a criança ou o adolescente, começar a fumar representa o ingresso no mundo adulto, ou a aceitação em um grupo; como foi no passado para nossos pais e avós.

Depois de todos esses anos, a indústria tabagista consegue ainda manter este poder e influência. Impressionante é que todos sabemos disso, mas muitos ainda continuam fumando, enquanto outros estão simplesmente começando. É como se dissessem: “Tudo bem, me enganaram por anos, mas não me importo, continuarei com meus olhos fechados e nada farei.” E para continuar a farsa, começam acreditar em Papai Noel também, fumando como uma chaminé… ;)


Fonte: Revista Época - por Andres Vera - em 10/10/2008 -

veja mais no site http://www.euvouparardefumar.com

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Arroz de Carreteiro

ARROZ CARRETEIRO
INGREDIENTES:Arroz 1 KgCharque 3 KgCebola 3 KgTomate 2 Kg (sem casca)
MODO DE PREPARARCharque de molho na água por 24 horasTrocar a água de 3 em 3 horasColocar o charque sem o saldepois cozer cebola e tomate misturados com o charquedurante 35 minutos, depois colocar o arrozCozinhar por 20 minutos
DICAS: O charque + maturado acentua o paladar e torna o arroz de carreteiro mais original; Coloque o tempero verde num recipiente para que cada um se sirva a gosto; Não ferva o charque para tirar o sal, mantendo desta forma o gosto autentico; Regule o sal somente ao final, pois com a fervura do charque o sal pode se acentuar;Sirva o arroz de carreteiro assim que ficar pronto, ainda quente, e bom apetite;O arroz deve corresponder a 1/3 do peso do charque;
Para cada quilo de charque, coloque uma cebola grande e dois dentes de alho;O arroz leva de 10 a 20 minutos para cozinhar, dependendo do fogo; mais tempo cozinhar o charque, mais macio fica; Verifique a quantidade de fogo, pois dependendo da panela poderá queimar o arroz.
ARROZ CARRETEIRO
Prato característico do cardápio gaúcho. Nascido da luta das estradas, seu sabor se confunde com o prazer de viver nestes pagos soberanos. (Extraído do livro de Salvador Ferrando Lamberty – “ABC do Tradicionalismo Gaúcho” , 2. Edição, Martins Livreiro Editor, 1989).
Carreteiro: Aquele que conduzia as carreteadas, que era um veículo de tração animal, uma espécie de carroça puxada por bois. Os rangidos dos rodados eram a certeza do transporte do suprimento necessário para erguer-se um rancho, vanguarda dos confins das plagas do sul. Cortando distâncias, o carreteiro deixava a família e a querência. Um fiambre, contendo charque, tinha presença na mochila do carreteiro. Era o alimento protéico mais adequado para vencer a carreira das distâncias.
No livro de Jayme Caetano Braun “Potreiro de Guachos”, 5.edição, Ed. Sulina, 1975, encontramos uma poesia intitulada “ARROZ CARRETEIRO” fantástica, que conta toda a história deste prato.
**Tropeiro: Condutor de tropas, de gado, de éguas, de mulas, ou de cargueiros. Pessoa que se ocupa em comprar e vender tropas de gado, de éguas ou de mulas. Peão que ajuda a conduzir a tropa, que tem por profissão ajudar a conduzir tropas. O trabalho do tropeiro é um dos mais ásperos, pois além das dificuldades normais da lida com o gado, é feito ao relento, dia e noite, com chuva, com neve, com minuano, com soalheiras inclementes, exigindo sempre dedicação integral de quem o realiza.
***Charque: Carne bovina salgada e secada ao vento.
ARROZ CARRETEIRO
Ingredientes1/2 Kg de charque, 1 cebola picada, 2 colheres de sopa de óleo, 4 xícaras de água, 1/2 Kg de arroz.
Preparação:Lavar o charque e deixar de molho de véspera (não sendo possível deixar o charque de molho, dar uma esquentada depois de picado, pois o efeito será o mesmo. Este é o modo de proceder do carreteiro, `a falta de tempo). Trocar a água diversas vezes para que não fique salgado. Cortar o charque em pedaços e refogar com óleo e a cebola bem picada. Acrescentar o arroz e cobrir com água. Deixar cozinhar, mexendo de vez em quando, para haver uma cocção parelha. Assim que o arroz estiver cozido, retirar do fogo e servir. Acompanhar com feijão mexido.Serve 4 pessoas.
ARROZ CARRETEIRO
Ingredientes:
1/2 kg de charque
1/2 kg de arroz
1 cebola
3 dentes de alho.
Preparo:
Aferventar o charque, trocando uma vez a água. Se o charque for caseiro, basta deixar 5 horas de molho. Picar o charque em guisado médio e colocar na panela para fritar. Se o charque for gordo, colocar menos gordura. Esmagar o alho e picar juntamente com a cebola. Quando o charque estiver bem dourado, colocar a cebola e o alho picados para fritarem. Juntar o arroz e deixá-lo fritando um pouco. Colocar água fervendo até dois dedos acima do arroz. Provar o sal e cozinhar em fogo baixo.
Origem do Nome
"O gaúcho desde os primórdios teve sua preferência número um na carne. Então, a cozinha do gaúcho vindo dos tempos históricos, quando as fazendas eram fábricas domésticas de alimentação. Fazia-se tudo na fazenda. A cozinha centralizava a atividade principal da casa. O churrasco, todo soberano, absoluto e onipresente dominava o menu. A fabricação nas estâncias vinha com a manteiga, o queijo da campanha, o requeijão, etc... O arroz carreteiro e o charque eram quase como pratos chefes. O arroz e o feijão representam a constante brasileira na vida pastoril e urbana do RS". (Extraído do livro de Dante de Laytano em "Folclore do Rio Grande do Sul" 2. Edição, Ed.Nova Dimensão, 1987.
As carreteadas, pelos pampas do Rio Grande do Sul, desde os primórdios da civilização, prestaram papéis relevantes ao nosso folclore. Particularmente, as carreteadasforam o meio mais eficiente de povoação da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, além de abrir caminhos pelas matarias e descampados. Os rangidos dos rodados eram a certeza do transporte do suprimento necessário para erguer-se um rancho, vanguarda dos confins das plagas do sul. Cortando distâncias, o carreteiro deixava a família e a querência. Um fiambre, contendo charque, tinha presença na mochila do carreteiro. Era o alimento protéico mais adequado para vencer a carreira das distâncias.
Apesar das grandes contribuições das carreteadas, muito superadas pela tecnologia moderna, foi a Culinária Gaúcha que herdou seu maior legado – o Arroz de Carreteiro.
Durante longo tempo, no RS, o principal produto de sua economia era o charque. A carne bovina salgada e secada ao vento era abundante. Ao partir para as carreteadas os sul-riograndenses abasteciam suas comitivas de bastante charque. Uma manta grossa de charque, encapada de graxa, era um convite irresistível para um carreteiro.
As carreteadas poderão passar, porém o prato Arroz Carreteiro jamais faltará na mesa do gaúcho. Nas carreteadas, sob o abrigo dos acampamentos, nosso campeiro sempre teve seu gosto ajoujado a esse saboroso prato. Ele invadiu os lares citadinos, conquistando a predileção dos gostos mais requintados.
veja mais no http://www.igtf.rs.gov.br/site/culinaria.htm
visite nossa página de culinária www.vascoeletronica.com.br/culinaria.htm

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Fusão entre Panasonic e Sanyo

Fusão entre Panasonic e Sanyo será concluída neste ano
Empresas oficializam início de série de encontros e discussões para alcançar um acordo definitivo.
Por IDG NEWS SERVICE/JAPÃO
07 de novembro de 2008 - 09h41


A Panasonic iniciará as negociações paracomprar a Sanyo Electric, com o objetivo de finalizar o acordo até o fim deste ano.
Uma equipe deve começar imediatamente uma série intensa de encontros e discussões até que um acordo definitivo seja alcançado.A Sanyo viu sua receita cair durante quatro anos seguidos, sendo que apenas no último ano fiscal obteve lucro. A empresa é a maior fabricante de baterias de lítio íon do mundo. A Panasonic, por sua vez, tem um grande negócio de baterias e é a maior empresa de eletrônicos do Japão.O acordo envolverá, provavelmente, a compra de ações da Sanyo pela Panasonic, que envolve três acionistas principais: o Sumitomo Mitsui, o Daiwa Securities e a Goldman Sachs. A Sanyo ofereceu cerca de 3 bilhões de dólares em ações aos três grupos como parte de sua reestruturação, em 2006.As ações, se convertidas a títulos comuns, representariam aproximadamente 70% das ações da Sanyo. Os títulos podem ser vendidos apenas com a permissão da fabricante, mas parte do contrato irá expirar em março de 2009.

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